quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


"[...]não me mande coisas assim raivosas. Eu não tenho anticorpos para esse tipo de coisa. Até hoje, um dos meus truques para sobreviver, mesmo não sendo mulher e nem sequer tendo cabelos, foi fazer o papel de ¨loura burra¨. Deixei passar muita agressividade, muita humilhação - e não me refiro a você, mas estou farto. Fui vivendo minha vida de maneira tão solitária, conquistando as minha coisas tão no braço, tão sempre sem nada, que aprendi a ter uma enorme admiração por mim mesmo.[..]"

C.F.A in carta a Guilherme de Almeida Prado
Paris, 12 de abril de 1994

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